Atrativo máximo de Caxambu é o Parque das águas “Dr. Lisandro Carneiro Guimarães”, tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). São 210 mil m2 de área totalmente estruturada para o bem-estar do turista. Estar no parque é uma celebração aos prazeres que a água, e todo o conjunto da natureza, podem proporcionar.
A natureza encanta nos belos jardins, bosques e alamedas que compõem um lindo cenário. O homem soube retribuir, erguendo belos conjuntos arquitetônicos de estilo neoclássico. Bastante admirada também é a obra do português Francisco da Silva Reis, o popular “Chico Cascateiro”. que também se tornou uma das 7 maravilhas de Caxambu.Os quiosques, as graciosas pontes e as cascatas artificiais que construiu, no início do século XX, marcaram uma época.
Os dois ingredientes, natural e humano, fazem do parque um lugar muito especial, que agrada a pessoas de todas as idades. Opções não faltam: pista para cooper; parquinhos com brinquedos educativos; passeio de pedalinhos num lago de 51 mil m2; piscinas com água mineral e toboáguas; quadras de tênis, vôlei e bocha; rink de patinação e o imperdível teleférico, que leva ao cume do morro Caxambu.
O bem-estar tem sua apoteose no Balneário (ou Centro) Hidroterápico, suntuoso prédio e verdadeiro cartão-postal da cidade. Construído no início do século XX, tem um imenso portal em vitral francês, confeccionado em 1912. O interior não deixa a desejar: o hall de entrada é recoberto com azulejos e pisos portugueses e ingleses, formando mosaicos. Oferece em suas instalações variados banhos (perolado, espumante perolado, espumante simples, turco, sulfuroso com pérola de ar e sulfuroso simples), que atendem às mais diferentes terapias e aplicações. Duchas (circular e escocesa), saunas e sessões de massagem completam a tradução mais precisa da palavra “relaxamento”.
O poder curativo e terapêutico das águas de Caxambu é a maior atração da cidade desde os tempos do Império. Sua fama foi reforçada no ano de 1868 quando a Princesa Isabel e seu marido o Conde D’Eu aqui vieram em busca da cura de uma suposta infertilidade da Princesa, provocada por uma anemia profunda. Após um mês de tratamento com a água altamente ferruginosa da fonte que hoje leva seu nome, retorna à Corte e consegue engravidar.